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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Doenças cardíacas matam 17,5 milhões por ano

As doenças cardíacas e os infartos matam 17,5 milhões de pessoas a cada ano, e com isso são a principal causa de mortalidade no mundo, informou hoje a Federação Mundial do Coração (FMC).
A ONG, com sede em Genebra, destacou em comunicado que 80% dessas mortes ocorre em países com nível de renda médio e baixo. As doenças afetam, principalmente, a população economicamente ativa.
"Controlar fatores de risco, como uma dieta não saudável, a falta de atividade física e o fumo, pode ajudar o coração a envelhecer mais lentamente", afirmou a FMC. A entidade comemorará o Dia Mundial do Coração em 24 de setembro com o lema "A juventude do seu coração".
O presidente da federação, o cardiologista Valentín Fuster, disse que, se a sociedade procurasse manter o coração jovem com o mesmo empenho com que se esforça para manter a aparência jovem, "cairia dramaticamente o número de mortes prematuras por causa de doenças cardíacas e infartos por ano".
A atividade física regular, que reduz o risco de infartos em mais de 25% e o de doenças coronárias em mais de 40%, contribui para "desacelerar o estreitamento das artérias do coração e do cérebro, estimula o corpo a usar mais gordura, melhora os níveis de colesterol e mantém normais os de glicose no sangue", afirmou a FMC.
Pesquisas já apontaram que o coração de atletas de 50 a 70 anos é mais forte e saudável que o de pessoas inativas de 20.
Com a premissa de que "nunca é tarde para começar a ter uma vida saudável", a FMC sugeriu algumas medidas para atrasar o envelhecimento do coração, como caminhar pelo menos 30 minutos por dia, parar de fumar e adotar uma dieta equilibrada.

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